quarta-feira, 27 de maio de 2015

3- Cidades Medievais (ou burgos) - algumas notas (módulo 4)

As cidades medievais (ou burgos) eram sempre espaços fechados, rodeados por muralhas. As suas portas eram vigiadas por forças armadas e fechadas durante a noite. A partir do século XII, o crescimento das populações fez transbordar os velhos burgos que se expandiram para fora das muralhas.

Na maior parte das cidades medievais o urbanismo era bastante confuso. Estava dependente da topografia da zona e da localização de edifícios importantes como as catedrais, os palácios urbanos ou as sedes das Corporações.

Estes edifícios localizavam-se normalmente em torno de grandes espaços livres – as praças – a partir das quais se rasgavam as ruas onde se situavam as casas de habitação. Estas ruas, estreitas e tortuosas, iam desembocar nas portas das muralhas.

As praças ocupavam um lugar de destaque. Eram os centros da vida quotidiana. Aí se instalava o pelourinho (símbolo da autoridade pública), o mercado e também se realizavam as festas e os actos importantes da vida do burgo.


A cidade era um mundo barulhento e fétido, pois a maior parte das casas era de madeira e colmo, sem água canalizada nem saneamento básico. Estas condições tornavam-na insalubre e facilitavam a ocorrência de incêndios e outras calamidades urbanas. (ver "A Peste Negra")

1 comentário:

Bruno Cerqueira disse...

Bom trabalho, poderia me informar qual o nome deste burgo e onde está localizado?