quarta-feira, 27 de maio de 2015

5 - Cultura Cortesã (módulo 4)

O renascimento das cidades criou também uma nova cultura popular, mais profana e humanista, que se fez notar primeiramente nas cidades. Foi uma cultura essencialmente oral, gerada nas muitas festas e romarias que nessa época se organizavam.

A época gótica conheceu uma suavização dos costumes e das mentalidades, facto para o qual a Igreja muito contribuiu, instituindo um novo código de cavalaria, que fazia do guerreiro um paladino da paz e da justiça, em nome de Deus.

Os grandes e poderosos da época, nobres e eclesiásticos, cultivaram o conforto e o luxo (na habitação, no vestuário e na mesa) a par do prazer e da diversão.

Praticavam-se jogos guerreiros (justas, torneios e caçadas), que mantinham a actividade física e das armas em tempo de paz, e faziam-se saraus nos palácios, com banquetes, bailes, declamação de poesia, sempre acompanhada por música e representações teatrais.

Nos meios cortesãos* começaram a gerar-se novas regras sociais, pautadas por uma apresentação física mais cuidada e pela maior civilidade e cortesia no falar e no agir

*Cortesão
adj. e s.m. Que ou aquele que pertence à corte; palaciano; Adj. Gracioso nas maneiras e palavras, delicado, elegante. S.m. Aquele que procura agradar com lisonjas e adulações. / Homem cortês e afável.
Cortesia
s.f. Maneiras delicadas, urbanidade, civilidade, polidez, afabilidade: receber com cortesia. / Saudação, cumprimento respeitoso; mesura. // Fazer cortesia com chapéu alheio, mostrar-se pródigo à custa de outrem.

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