As cidades
medievais (ou burgos) eram sempre espaços fechados, rodeados por muralhas. As
suas portas eram vigiadas por forças armadas e fechadas durante a noite. A
partir do século XII, o crescimento das populações fez transbordar os velhos
burgos que se expandiram para fora das muralhas.
Na maior
parte das cidades medievais o urbanismo era bastante confuso.
Estava dependente da topografia da zona e da localização de edifícios
importantes como as catedrais, os palácios urbanos ou as sedes das
Corporações.
Estes
edifícios localizavam-se normalmente em torno de grandes espaços livres – as
praças – a partir das quais se rasgavam as ruas onde se situavam as casas
de habitação. Estas ruas, estreitas e tortuosas, iam desembocar nas portas das
muralhas.
As praças
ocupavam um lugar de destaque. Eram os centros da vida quotidiana. Aí se
instalava o pelourinho (símbolo da autoridade pública), o mercado e também se
realizavam as festas e os actos importantes da vida do burgo.
A cidade era
um mundo barulhento e fétido, pois a maior parte das casas era de madeira e
colmo, sem água canalizada nem saneamento básico. Estas condições tornavam-na
insalubre e facilitavam a ocorrência de incêndios e outras calamidades urbanas. (ver "A Peste Negra")
1 comentário:
Bom trabalho, poderia me informar qual o nome deste burgo e onde está localizado?
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