O Senado romano (em latim: senatus)
foi a mais importante assembleia política da Roma antiga.
No início, durante a monarquia, a origem dos senadores
(vitalícios) dependia da sua riqueza e estatuto social.
O recrutamento era
feito entre os patrícios (nobres de linhagem antiga e tradicional
em Roma, proprietários de terras); depois
de 400 a. C., em pleno período republicano, passou a ser possível aos plebeus
(comerciantes, artesãos e pequenos proprietários), em condições especiais,
integrarem o Senado.
O Senado Romano era um conselho de
anciãos formado pelos chefes dos clãs que habitavam a cidade de Roma.
Os clãs eram grupos de pessoas unidos por laços de parentesco, mas continham
também escravos e clientes.
Estes últimos eram homens livres que viviam da prestação de
serviços a esses clãs, obtendo deles protecção.
A pessoa mais velha desses clãs, o ancião,
ou pater-famílias, era a pessoa que detinha a autoridade
dentro dos clãs, controlando a propriedade familiar, incluindo os escravos. O
ancião de cada clã era o escolhido para ser seu representante no Senado.
O termo latino senatus é derivado de senex,
que significa "homem velho". Portanto, senado significa,
literalmente, "conselho de anciãos".
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