domingo, 18 de janeiro de 2015

ARTE em ROMA - algumas notas soltas (módulo 2)

Solidez
Utilidade
Beleza

Na escultura os romanos foram muito influenciados pelos gregos.
No entanto desenvolveram um carácter próprio, fundando um estilo original de narrativa nos relevos figurativos e fazendo a arte do retrato florescer a níveis de realismo e força expressiva nunca vistos. 

O espírito prático dos romanos leva-os a dar mais valor ao realismo emocional do que à representação da perfeição clássica.
É no retrato, normalmente em forma de busto, que os artistas romanos melhor respondem a este desejo conformidade entre a arte e a realidade.

Depois de um início sob a influência etrusca, a partir do período republicano os romanos adoptaram influências da arquitectura grega, com destaque para o modelo do templo grego, tipificado pela fachada com colunas e sustentando um frontão triangular.

A arquitectura é a arte que melhor expressa o génio romano,
materializando as ideias de
utilidade e grandeza, solidez, poder e força.

Pragmática e funcional, preocupou-se essencialmente com a resolução dos
aspectos  práticos e funcionais da arte de construir.

Os romanos desenvolveram 3 aspectos essenciais:
Grande variedade e plasticidade dos materiais utilizados;
Criação de novos sistemas construtivos tendo como elemento principal o arco redondo;
Desenvolvimento das técnicas e dos instrumentos de engenharia.

As construções públicas foram o tipo de arquitectura  em que os romanos melhor expressaram  o seu engenho técnico e originalidade estrutural.

Era usual que os poderosos, nomeadamente os imperadores, deixassem o seu nome associado a grandes melhoramentos públicos úteis  para o povo e para a qualidade de vida nas cidades.

Eram construções cada vez mais grandiosas destinadas à vida pública ou ao lazer e ao divertimento.

Basílicas, anfiteatros, teatros e termas são os exemplos de construções públicas.

As Basílicas eram edifícios multifuncionais.
Tanto serviam para albergar tribunais e cúrias como podiam funcionar enquanto termas, mercados ou até como palácios imperiais.

Eram edifícios que se caracterizavam por grandes espaços interiores cobertos destinados a albergar grandes grupos de pessoas.
Estas construções serviram mais tarde de base à concepção das igrejas cristãs.

Os anfiteatros foram as construções mais populares da arquitectura de lazer.
Eram de planta circular ou elíptica, sem cobertura, e erguiam-se à altura de 3 ou 4 andares.

O mais célebre foi o Anfiteatro Flávio, em Roma, mais conhecido pela designação de Coliseu devido às suas proporções colossais.


Os teatros eram inspirados nos dos gregos mas erguiam-se nas cidades. 

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