quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

O Senado e a Monarquia (Módulo 2)

Durante a Monarquia Romana (séculos VIII a VI a.C.), quando foi formado, o Senado tinha como função principal debater os assuntos públicos que interessavam aos habitantes da cidade.

Apesar do rei no período monárquico acumular as funções executiva, judicial e religiosa, era o Senado que tinha o poder de impor alguns limites ao poder régio, podendo vetar ou aprovar as leis apresentadas mas funcionava, principalmente, na qualidade de órgão de poder consultivo.

Principais poderes do rei durante a monarquia romana:
- Governo vitalício;
- O rei era considerado pelo povo como uma espécie de mediador dos deuses. Portanto, possuía autoridade religiosa;
- O rei também era o chefe judicial, detendo poderes absolutos sobre as leis;
- Na monarquia romana havia também o Senado e a Cúria, porém com poucos poderes políticos em comparação com os poderes reais;
- O monarca mantinha poderes militares, era o comandante supremo dos exércitos;
- O rei tinha também o poder de escolher e nomear os titulares dos cargos públicos.

O último rei de Roma foi Tarquínio, o Soberbo (534 a.C.-509 a.C.) que, por pretender reduzir a importância do senado na vida política romana, acabou expulso da cidade e também assassinado.


Através de um golpe de Estado, os patrícios conseguiram tomar o poder, criando a República, res publica, que significa “coisa pública” em latim. 

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