Durante a Monarquia Romana (séculos VIII a VI a.C.), quando
foi formado, o Senado tinha como função principal debater os assuntos
públicos que interessavam aos habitantes da cidade.
Apesar do rei no período monárquico acumular as funções
executiva, judicial e religiosa, era o Senado que tinha o poder de impor
alguns limites ao poder régio, podendo vetar ou aprovar as leis apresentadas
mas funcionava, principalmente, na qualidade de órgão de poder consultivo.
Principais poderes do rei durante a monarquia romana:
- Governo vitalício;
- O rei era considerado pelo povo como uma espécie de
mediador dos deuses. Portanto, possuía autoridade religiosa;
- O rei também era o chefe judicial, detendo poderes
absolutos sobre as leis;
- Na monarquia romana havia também o Senado e a Cúria, porém
com poucos poderes políticos em comparação com os poderes reais;
- O monarca mantinha poderes militares, era o comandante
supremo dos exércitos;
- O rei tinha também o poder de escolher e nomear os
titulares dos cargos públicos.
O último rei de Roma foi Tarquínio, o Soberbo (534
a.C.-509 a.C.) que, por pretender reduzir a importância do senado na vida
política romana, acabou expulso da cidade e também assassinado.
Através de um golpe de Estado, os patrícios conseguiram
tomar o poder, criando a República, a res publica, que significa
“coisa pública” em latim.
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