A arquitectura privada (habitações) dos romanos divide-se em
duas tipologias principais:
a domus e a insula.
A domus era a residência urbana das famílias
abastadas na Roma Antiga.
A planta da domus apresentou algumas variações ao
longo dos tempos mas manteve algumas caraterísticas básicas.
A distribuição dos espaços era racional e obedecia a uma
lógica que se preocupava com a funcionalidade arquitectónica e com o conforto
dos habitantes.
Geralmente a domus tinha apenas um piso (eventualmente dois)
e encontrava-se virada sobre si própria pois, normalmente, não tinha aberturas
para o exterior além da porta principal.
Os compartimentos organizavam-se em torno de um ou dois
pátios interiores (o atrium e o peristilo) pelos quais se fazia a
ventilação e a iluminação da casa bem como a circulação das pessoas.
A decoração interior baseava-se em pavimentos de mármore,
mosaicos e paredes de estuque pintadas.
As famílias mais abastadas possuíam variantes das domus
situadas fora das cidades, em ambientes rurais:
as villae.
Uma villa corresponde aproximadamente àquilo
que actualmente designamos como uma quinta.
O espaço envolvente à villa suportava o sistema de produção
agro-pecuário, englobando as seguintes áreas:
O hortus, o jardim, a horta e o pomar;
O ager, campos de culturas;
O saltus, pastagem arborizada, com fins
pecuários;
A silva, a área ocupada por floresta.
Na Roma antiga, as villae (singular: villa)
eram originalmente as moradias rurais cujas edificações formavam o centro de
uma propriedade agrícola. Portanto, era uma propriedade ou residência de campo
de um patrício, ou de um plebeu de grandes posses, ou de uma família campestre
romana, onde normalmente se centravam as explorações agrárias de maior vulto,
embora haja casos de algumas dessas propriedades que não tinham exploração
agrícola associada.
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