domingo, 3 de março de 2013

Roma 5 - Arqutectura (3) A domus



A arquitectura privada (habitações) dos romanos divide-se em duas tipologias principais: 
a domus e a insula.
A domus era a residência urbana das famílias abastadas na Roma Antiga.
A planta da domus apresentou algumas variações ao longo dos tempos mas manteve algumas caraterísticas básicas.
A distribuição dos espaços era racional e obedecia a uma lógica que se preocupava com a funcionalidade arquitectónica e com o conforto dos habitantes.
Geralmente a domus tinha apenas um piso (eventualmente dois) e encontrava-se virada sobre si própria pois, normalmente, não tinha aberturas para o exterior além da porta principal.
Os compartimentos organizavam-se em torno de um ou dois pátios interiores (o atrium e o peristilo) pelos quais se fazia a ventilação e a iluminação da casa bem como a circulação das pessoas.
A decoração interior baseava-se em pavimentos de mármore, mosaicos  e paredes de estuque pintadas.
As famílias mais abastadas possuíam variantes das domus situadas fora das cidades, em ambientes rurais:
as villae.

Uma villa corresponde aproximadamente àquilo que actualmente designamos como uma quinta.
O espaço envolvente à villa suportava o sistema de produção agro-pecuário, englobando as seguintes áreas:
O hortus, o jardim, a horta e o pomar;
O ager, campos de culturas;
O saltus, pastagem arborizada, com fins pecuários;
A silva, a área ocupada por floresta.
Na Roma antiga, as villae (singular: villa) eram originalmente as moradias rurais cujas edificações formavam o centro de uma propriedade agrícola. Portanto, era uma propriedade ou residência de campo de um patrício, ou de um plebeu de grandes posses, ou de uma família campestre romana, onde normalmente se centravam as explorações agrárias de maior vulto, embora haja casos de algumas dessas propriedades que não tinham exploração agrícola associada. 

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