A concentração populacional urbana levou ao surgimento das insulae,
prédios urbanos destinados a albergar as famílias mais pobres. 
A insula era aquilo a que chamamos
hoje um prédio onde vivem várias famílias. A plebe romana vivia nas insulae.
Eram baratas, de madeira e tijolos, e caíam e incendiavam-se
com facilidade. Houve leis para regular a sua altura.
Tinham lojas no rés-do-chão e quanto mais baixo o andar, mais caro era.
No ano de 64 d.C., no Grande Incêndio de Roma, arderam
muitas insulae devido à sua fraca construção. Passaram então, por
lei, a ser construídas em cimento para evitar a propagação do fogo. 
Estas tinham, em média, 3 a 4 andares mas algumas chegaram a
atingir os 8 pisos. 
O rés-do-chão era geralmente ocupado por lojas abertas para
a rua. 
Nos andares superiores uma multiplicidade de pequenos
apartamentos (os cenacula) destinavam-se a albergar outras tantas
famílias. 

 

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