domingo, 3 de março de 2013

Roma 9 - O retrato


A escultura romana revelou, desde sempre, características realistas
(influências da arte etrusca e do período helenístico, importado da Grécia).
A influência grega é mais marcante a partir do período republicano.
Após a conquista da Grécia verificou-se uma intensa importação de obras escultóricas vindas da nova colónia.

A preferência pelo tipo de expressão do período helenístico estará relacionada com o espírito prático e pragmático dos romanos que dão mais valor ao realismo emocional do que à representação da perfeição clássica.
É no retrato, normalmente em forma de busto, que podemos comprovar a afirmação anterior.

O retrato romano tentava reproduzir o modelo com exactidão.
Estas regras de representação estiveram também ligadas à função religiosa da escultura e ao culto dos antepassados .
Faziam-se máscaras de cera dos defuntos que depois eram conservadas nos altares domésticos.
A partir do século I passaram a ser feitas imagens em mármore.

Porque o Imperador se tornava um Deus após a sua morte, os seus retratos apresentavam-no com um aspecto mais clássico, mais idealizado, divino.
Por isso tinha um ar grave, de modo a ser admirado e respeitado. O Imperador era objecto de culto e a sua imagem deveria chegar a todos os cantos do Império.

Os retratos romanos tornaram-se cada vez mais realistas, de carácter quase fotográfico. 

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