A arquitectura é a arte que melhor expressa o génio romano,
materializando as ideias de
utilidade e grandeza, solidez, poder e força.
Pragmática e funcional, preocupou-se essencialmente com a resolução
dos
aspectos práticos
e funcionais da arte de construir.
Os romanos desenvolveram 3 aspectos essenciais:
Grande variedade e plasticidade dos materiais
utilizados;
Criação de novos sistemas construtivos;
Desenvolvimento das técnicas e dos instrumentos de
engenharia.
Variedade e plasticidade dos materiais utilizados
Usaram os materiais tradicionais: pedra, mármore, tijolo
e madeira
mas também criaram materiais inovadores, mais
económicos e fáceis de trabalhar
diferentes tipos de opus*
*termo usado pelos romanos para designar o material ou o tipo
de organização dada ao material empregue numa construção
A base desta técnica construtiva era o opus caementicium,
espécie
de argamassa de cal e areia a que se adicionavam pequenos pedaços
de calcário, pozolana, cascalho e restos de materiais cerâmicos.
Criavam assim uma pasta moldável enquanto húmida, semelhante
ao cimento
ou ao betão que utilizamos hoje em dia, que, depois de seca,
ganhava a consistência, a dureza e a solidez da pedra.
A utilização deste material (que remonta ao século IV a.C.)
tornou
mais fácil, rápido e económico construir todo o tipo de
estruturas.
Permitiu ainda desenvolver estruturas complicadas e até aí
impossíveis
de conceber como coberturas em abóbada ou em cúpula
bem como paredes arredondadas e em ábside.
Criação de novos sistemas construtivos
Estes tomaram por base o arco de volta inteira.
Desenvolvimento das técnicas e dos instrumentos de
engenharia
Os romanos assumiram a engenharia como suporte principal da arquitectura.
Desenvolveram a técnica de terraplanagem, processos de
embasamento e de suporte,
Inventaram cofragens e cimbres. Utilizaram grampos de metal
para fortalecimento das juntas entre blocos.
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