A arte do século XX, a partir dos anos 60, muda de forma radical quer na forma quer no pensamento.
É uma arte virada para a vida quotidiana que utiliza o
dia-a-dia como fonte de conhecimento e motor para a acção.
A Arte introduz o discurso da banalidade.
Numa sociedade marcada pelo consumo, onde a publicidade
ganha cada vez mais espaço (nos meios de comunicação social e nas ruas das
cidades), a arte apropria-se de imagens, figuras e objectos que até então não
faziam parte do seu universo.
A Arte Pop (abreviatura de “popular”) utilizou
uma linguagem figurativa de símbolos, figuras e objectos característicos da
cidade e do seu quotidiano.
A temática Pop estava ligada à “cultura popular” e
tinha por base imagens retiradas da Banda Desenhada, das revistas e dos
jornais, da televisão e do cinema.
Os artistas “pop” utilizaram as técnicas criativas
introduzidas pelo movimento Dadaísta aproveitando o desenvolvimento tecnológico
para produzirem formas plásticas pouco comuns.
A Arte Pop é o marco de passagem da modernidade para a
pós-modernidade na cultura ocidental.
As formas artísticas mais conservadoras e académicas serão
postas em causa através de propostas cada vez mais radicais e chocantes. A
inovação e a originalidade passam a ser valores determinantes na classificação
dos objectos artísticos contemporâneos.
Os objectos artísticos confundem-se com a vida quotidiana.
Os meios de comunicação de massas atribuem a objectos de consumo
características que, até então, eram exclusivos da obra de arte.
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