Odalisca de Robert Rauschenberg, 1955-58
Para se compreender totalmente a pop art, justificar as suas técnicas, entender os seus conteúdos, é necessário, em primeiro lugar, ter em conta que se trata de um movimento associado à contemporaneidade, caracterizado por um impulso e um estilo indissulovelmente ligados aos ritmos das cidades modernas. Alheia a limitações ou condicionamentos, a nova arte pretende transferir o seu campo de acção da tela para o mundo, devorar os espaços e os acontecimentos até coincidir com eles.
As suas fontes de inspiração são os aspectos mais excessivos e provocatórios da cultura contemporânea: o universo da sociedade de massas, as imagens que caracterizam a linguagem comercial e exercem uma pressão excepcional sobre os seres humanos. «O que carateriza a pop art é, acima de tudo, a utilização que faz do que é desprezado», afirma Roy Lichtenstein. "
Pintura de Roy Lichtenstein
"(...) O novo movimento sucede a um período, que durou quase 20 anos, de domínio absoluto por parte do abstraccionismo e da arte informal. A confiança na obra (...) que até então tinha constituído a espinha dorsal da action painting, não anima os artistas pop.
(...) A nova corrente (Pop Art) faz a sua entrada em Nova Iorque no início dos anos 60. (...) Embora a aparição da pop art não deva atribuir-se a influências históricas, pode considerar-se que os seus percursores são o surrealismo, o new dada e, acima de tudo, Duchamp. Essa derivação deve ser imputada à aparição do obecto que, nas obras de Duchamp, é retirado do seu ambiente natural, transplantado para um contexto totalmente diferente e, carregado de outras conotações, proposto como absoluto poético.
Para se compreender totalmente a pop art, justificar as suas técnicas, entender os seus conteúdos, é necessário, em primeiro lugar, ter em conta que se trata de um movimento associado à contemporaneidade, caracterizado por um impulso e um estilo indissulovelmente ligados aos ritmos das cidades modernas. Alheia a limitações ou condicionamentos, a nova arte pretende transferir o seu campo de acção da tela para o mundo, devorar os espaços e os acontecimentos até coincidir com eles.
As suas fontes de inspiração são os aspectos mais excessivos e provocatórios da cultura contemporânea: o universo da sociedade de massas, as imagens que caracterizam a linguagem comercial e exercem uma pressão excepcional sobre os seres humanos. «O que carateriza a pop art é, acima de tudo, a utilização que faz do que é desprezado», afirma Roy Lichtenstein. "
Pintura de Roy Lichtenstein
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