segunda-feira, 8 de janeiro de 2007

Caspar David Friedrich

Caspar David Friedrich é um dos nomes a ter em conta quando procuramos estabelecer o protótipo do pintor romântico. A abordagem da relação entre o ser humano e a Natureza fazem de muitas das suas obras verdadeiros paradigmas da pintura romântica.

Evocando a força poderosa da Natureza em paisagens gigantescas e majestosas aborda a condição precária e transitória da existência humana. As personagens que povoam os seus quadros surgem frequentemente de costas, meros figurantes no palco imenso da Natureza.

Ruínas, catedrais góticas, cemitérios, naufrágios, florestas impenetráveis ou árvores solitárias, constituem temas da sua preferência.

Apesar de tudo a sua pintura não é particularmente mórbida, a morte surge como qualquer coisa de familiar e sereno. Há na sua obra um silêncio imenso, quase palpável, um romantismo comovente...

4 comentários:

Frioleiras disse...

Já gostei... mt, dele ...

mas

creio que,
embora raramente dele me lembre...
ainda gosto
... talvez !

Silvares disse...

Os Românticos na pintura trouxeram a variedade de formas e linguagens. A revolução da arte moderna começava a ganhar forma, muiiiiito lentamente...

Frioleiras disse...

Sabes ...
ele rima com Chopin ...

ultimamente dei a querer voltar,
um pouco...
para o sec XIX ...
adorei...
desgostei ...
volto a
querer rever
talvez ...

Silvares disse...

A arte é tempo, espaço e vida. O indivíduo cruza o mundo e vai deixando um rasto, como os meninos da história que deixam migalhas a marcar um caminho à medida que se vão perdendo na floresta.