Na segunda metade do século XIX, as circunstâncias
históricas, na Europa, haviam definido uma situação onde a “questão operária”
se transformou no principal problema social.
O movimento operário começava a organizar-se traduzindo-se
num crescendo de greves e manifestações onde eram reivindicadas condições de
vida e de trabalho mais dignas e humanas.
Deram-se as primeiras crises económicas do capitalismo
industrial e a situação política e social complicou-se um pouco por todos os
países europeus a braços ora com revoluções liberais e nacionalistas ora com
lutas entre facções mais democráticas e
mais conservadoras.
Vibrantes de actualidade, estes acontecimentos enchiam as
páginas dos jornais (em constante expansão no século XIX) levando as novidades
a um número cada vez maior de pessoas (lembre-se o progressivo aumento do
ensino e da instrução pública, o crescente apelo ao voto e ainda o progresso
dos meios de transporte).
Todos estes factos reflectiram-se, como não podia deixar de
ser, na produção artística.
O final do século XIX e o início do século XX foram tempos
marcados por acontecimentos extraordinários e, em poucos anos, o mundo da arte
transformou-se mais radicalmente do que ao longo dos 5 séculos anteriores.
A 1.ª Guerra Mundial (ou Grande Guerra) foi uma guerra
global centrada na Europa, que começou em 28 de Julho de 1914 e durou até
11 de Novembro de 1918. O conflito envolveu as grandes potências de
todo o mundo.
A mortandade foi em grande parte causada por avanços
tecnológicos que permitiram desenvolver armamento cada vez mais letal.
A guerra terminou com a derrota do exército alemão.
Sem comentários:
Enviar um comentário