Durante séculos, desde a queda do Império Romano, a Europa
assistiu ao estabelecimento de um regime apoiado em dois pilares: a Igreja (o
cristianismo) e a monarquia (até ao absolutismo).
Este estado de coisas veio ser posto em causa com as grandes
revoluções do final do século XVIII (Revolução Americana e Declaração da
Independência; Revolução Francesa e Revolução Industrial) que tiveram o cunho
de uma nova classe social em ascensão: a burguesia.
A revolução Francesa desenvolveu-se até culminar na ascensão
ao poder de Napoleão Bonaparte que mais tarde viria a declarar-se Imperador.
Ao longo dos primeiros anos do século XIX os exércitos
napoleónicos envolveram-se em numerosas guerras tendo conquistado uma parte
significativa do território europeu.
Napoleão viria a ser derrotado na batalha de Waterloo, na
Bélgica, em 1815. Esta última derrota marca o fim definitivo do sonho imperial
napoleónico.
A guerra da França liberal e revolucionária havia assustado
os países absolutistas: Prússia, Rússia e Áustria-Hungria. Foram estas
potências que formaram a Santa Aliança, responsável pela derrota de Napoleão em
Waterloo.
Estas potências organizaram o Congresso de Viena (1814-1815)
onde os monarcas se comprometeram na defesa comum da monarquia e da religião
contra qualquer tentativa revolucionária de alterar as forças tradicionais do
continente europeu.
Foi em Viena que desenharam novas fronteiras, dividindo
entre si partes do império napoleónico, anexando vastos territórios de forma
autoritária sem terem em conta as aspirações nacionalistas dos povos
subjugados.
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